Dirigentes sindicais irão participar do ato “Acesso à Saúde – Meu Direito é um Dever do Estado”, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, no dia 14, promovido pela Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), em defesa de um investimento maior para o Sistema Único de Saúde (SUS). O ato tem como objetivo fazer um alerta sobre o perigo da escassez de recursos para a previdência pública. “Os trabalhadores querem discutir o financiamento do SUS, que é o melhor plano de saúde para o povo brasileiro”, diz Lorival Pisetta, presidente do Sindicato dos Empregados nos Estabelecimentos de Saúde de Joinville e Região.
Para o presidente das Santas Casas de Santa Catarina, Hilário Dalmann, a iniciativa é para cobrar do governo federal a garantia de recursos para os atendimentos do SUS. “De onde vem o recurso não sei, mas o estado precisa garantir a verba para a saúde”, diz. Para Dalmann, se fosse repassado 10% do orçamento bruto da União para o setor não aconteceria o problema.
Conforme os organizadores dos atos, em outubro ou novembro não terão mais recursos para a saúde e isso pode causar um caos no atendimento público. “Queremos alertar a sociedade, pois não adianta deixar para se posicionar depois que acontecer o pior”, explica. Por causa disso, os eventos aconteceram em diversas cidades e deve acontecer, além de Florianópolis, um encontro em Brasília no dia 4 de agosto.
Para Piseta o tema tem grande relevância para a categoria que representa e para a sociedade. Primeiro por que existe um número elevado de empregados em hospitais filantrópicos da região. “Parte de nossa categoria o emprego depende do atendimento SUS”, explica.
O outro fator apresentado pelo sindicalista é a manutenção do SUS. “Este é o fator mais importante. Precisamos fortalecer o grande plano de saúde que atende a todos”, comenta. Para ele, isso passa por uma reestruturação da forma de financiamento, que deveria ser com uma contribuição social para a saúde.